Uma série de reclamações sobre demora nos atendimentos em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas no município inspirou o vereador Ícaro Morales (Cidadania) a apresentar um requerimento de informações nesta segunda-feira (10).
O pedido formal de explicações foi aprovado pelos demais parlamentares durante a fase do Grande Expediente da 2ª sessão ordinária do ano, ocasião em que 12 requerimentos foram aceitos pelo Plenário.
De acordo com relatos de pacientes que procuraram o gabinete do autor do requerimento, não haveria médicos substitutos para os profissionais em período de férias, o que causaria transtorno para os usuários que frequentam as unidades de saúde.
O vereador Ícaro Morales apresentou uma série de questionamentos que mobilizaram a participação de outros parlamentares na discussão do requerimento. Ele pergunta se faltam médicos nas UBSs; quantos profissionais são contratados pela Organização Social (OS) Mahatma Gandhi, gestora dessas unidades; qual o número de médicos previstos em contrato para prestar serviços nos equipamentos públicos e qual a data de encerramento do vínculo entre o Município e a OS.
No documento discutido em Plenário, o vereador Ícaro Morales pede ainda o envio do plano de trabalho de atendimento nas unidades básicas geridas pela Mahatma Gandhi e, na vigência do estado de emergência decretado pela Prefeitura em janeiro deste ano, quantos médicos foram contratados e quais UBSs estão atuando nesse segmento.
DENGUE
Na mesma sessão, o Plenário aprovou um requerimento proposto pelo vereador Fernando Fabris (PL) que pede explicações do chefe do Executivo sobre as ações concretas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti em áreas abandonadas.
Dada à situação de emergência em saúde pública em razão da epidemia de dengue no município, Fabris quer saber se existe algum programa específico para fiscalização, limpeza ou vistoria nesses locais para eliminar criadouros e se a Prefeitura tem feito campanhas de conscientização das pessoas em relação aos cuidados com terrenos abandonados ou vazios.
Por fim, o autor pergunta se há previsão para intensificar ações de combate à dengue nessas áreas não ocupadas como parte de ações emergenciais a fim de conter a disseminação da doença.