Desde o dia 8 de fevereiro, familiares e amigos da jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, não tiveram mais notícias do paradeiro dela, que estava em São Paulo mas tinha planos de seguir para o Rio de Janeiro. O desaparecimento foi denunciado por uma amiga da britânica na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) do Rio de Janeiro. As informações são do O Globo e do g1.
Apesar de ter sido registrado no Rio de Janeiro, o caso foi encaminhado para São Paulo, já que este foi o último local em que Charlotte disse que estava à amiga. Não há informações sobre o estabelecimento em que a britânica estava hospedada na capital paulista mas a amiga relatou que ela procurava lugar para ficar no Rio de Janeiro.
Apesar da amiga morar na capital carioca, ela disse à Charlotte que não poderia abrigá-la em sua casa pois a residência já estava cheia. A notícia do desaparecimento chegou dias depois, pela família da jornalista, que disse que não teve mais contato com ela.
Segundo a mulher, Charlotte passou uma temporada no Brasil e logo retornou para Londres. No entanto, em novembro de 2024, voltou ao território brasileiro. Elas se conhecem há cerca de dois anos e já haviam se encontrado após o retorno da britânica, em Santa Teresa, no Centro do Rio.
De acordo com informações, a britânica é fluente em português e, segundo a rede social LinkedIn, trabalha como jornalista freelancer para veículos como Al Jazeera, The Telegraph, The Evening Standard, The Times e The Independent. Desde março de 2024, ela atuava como líder de equipe editorial na plataforma Mindrift.
No perfil na rede social, ela disse que se considera fluente/nativa em português, com mais de nove anos de experiência no jornalismo.
Apelo da ACIE
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) pediu, por meio de uma nota, que as autoridades brasileiras continuem procurando por Charlotte.
“O ACIE e sua liderança apelam às autoridades competentes para que intensifiquem seu trabalho para tentar encontrar o jornalista britânico desaparecido o mais rápido possível. Como jornalista freelancer, Charlotte conheceu alguns dos correspondentes estrangeiros que são membros da Associação Brasileira de Imprensa Estrangeira”, diz o documento.