Resumo da notícia
- Um homem de 31 anos registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (24) após não receber produtos comprados online.
- A vítima contratou uma assessoria para compras no Brás, em São Paulo, por meio de um grupo no Facebook.
- Ele realizou o pagamento de R$ 1.200,00 para adquirir roupas e calçados, mas recebeu apenas parte dos itens.
- Ao tentar contato com a responsável, não obteve resposta e, ao relatar o ocorrido em redes sociais, foi ameaçado de processo.
Um homem de 33 anos registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (24) após afirmar ter sido vítima de um golpe envolvendo assessoria de compras no Brás, em São Paulo. Segundo o relato da vítima, ele encontrou o serviço por meio de um grupo no Facebook e negociou diretamente com uma pessoa que se identificava como responsável pelo atendimento.
De acordo com o depoimento, a negociação ocorreu em outubro de 2024, quando a vítima entrou em contato com a assessoria para adquirir mercadorias do Brás, tradicional centro comercial da capital paulista. Após o primeiro contato via Facebook, as conversas passaram a ser realizadas pelo aplicativo WhatsApp. O serviço da assessoria consistia em encontrar os produtos desejados pelo cliente, enviar fotos e valores, e, após a confirmação, realizar a compra e despachar os itens pelos Correios.
A vítima realizou um pagamento total de R$ 1.200,00, valor que incluía seis pares de chinelos e 30 bermudas. No entanto, apenas os chinelos foram entregues, e as bermudas nunca chegaram ao destino. Ao perceber o problema, o homem tentou contato com a responsável para solicitar o envio dos produtos restantes ou a devolução do valor pago, mas não obteve sucesso.
Sem resposta, ele decidiu expor sua insatisfação publicamente. Em um dos grupos de vendas no Facebook onde a assessoria anunciava seus serviços, ele comentou: “Comprei em outubro com ela, até hoje não recebi!”. Pouco tempo depois, recebeu uma mensagem da vendedora informando que iria processá-lo por danos morais, alegando que sua reputação estava sendo prejudicada. Ainda segundo o relato da vítima, a mulher disse que seu tio morava perto da vítima e que iria encontrá-lo e resolver a questão, o que lhe pareceu uma tentativa de intimidação.
Diante da situação, a vítima procurou a polícia para registrar o caso. Ele foi informado sobre o prazo prescricional de seis meses, a partir do conhecimento da autoria, para representar judicialmente contra a responsável. O caso foi registrado na delegacia e será analisado pela Polícia Civil, que poderá dar início às investigações para apurar possíveis crimes relacionados à prática de estelionato ou outras infrações.