Pedro Henrique Carvalho, 31 anos, que morreu nesta terça-feira após um confronto com policiais militares no bairro São José, zona oeste de Araçatuba, tinha duas condenações por homicídio, de pai e filho, e uma tentativa de homicídio, por ter atropelado um policial militar durante fuga de uma tentativa de abordagem.
Carvalho cumpria a pena e regime fechado e não retornou ao presídio após ser beneficiado com uma “saidinha”. Segundo a polícia, nesta terça-feira ele estava como passageiro de um veículo e. ao perceber que seria realizada abordagem, pulou do carro e saiu correndo.
Na fuga, teria feito disparo com uma pistola 9 milímetro em direção aos policiais, que revidaram e o alvejaram. A arma que estaria com Carvalho foi apreendida, bem como as armas utilizadas pelos PMs. Ele morreu na hora e o motorista do carro fugiu.
Condenações
Em outubro de 2018 Carvalho foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão por atropelar um policial militar durante uma blitz realizada no dia 4 de outubro de 2015 no cruzamento das avenidas Umuarama com a Abrão Buchala.
No julgamento os jurados reconheceram que o réu desobedeceu a ordem de parada dos policiais militares e atropelou um deles com uma motocicleta da marca BMW. O policial sofreu ferimentos graves e correu risco de morte. Ele ficou oito meses afastado das funções e teve uma debilidade permanente no joelho.
Homicídio 1
Em novembro de 2020 Carvalho foi condenado a 9 anos de prisão pela morte de Michael Jonathan Bernardo da Silva, de 24 anos, em crime ocorrido em outubro de 2016 na frente da casa da vítima, na Rua São Bento, bairro Monte Carlo, em Araçatuba.
Michael foi morto a tiros na frente da esposa e da filha quando saia de casa para ir a um supermercado. O autor do crime chegou ao local na garupa de uma moto e disparou mais de 10 tiros de pistola 9 milímetros contra a vítima e pelo menos três a atingiram mortalmente.
Homicídio 2
Em abril deste ano ele também havia sido condenado a 15 anos, 11 meses e 29 dias de prisão pelo Tribunal do Júri de Araçatuba (SP), por participação no assassinato do jardineiro Sidnei Rodrigues da Silva, pai de Michael, também assassinado por Carvalho. Ele foi acusado conduzir a moto que transportou Marcelo Cícero da Conceição Lopes, autor dos disparos que mataram a vítima, em 15 de fevereiro de 2016.