Cid Moreira, conhecido por ser um dos maiores nomes da TV brasileira, morreu nesta quinta-feira (3), em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, após complicações de saúde. O jornalista e apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa desde o dia 4 de setembro, tratando de insuficiência renal crônica, após passar semanas cuidando de uma pneumonia em casa. Às 8h desta quinta-feira, Cid Moreira faleceu devido a falência múltipla dos órgãos.
Nascido em Taubaté, São Paulo, em 29 de setembro de 1927, Cid Moreira começou sua carreira no rádio, antes de migrar para a televisão, onde se consagrou como um dos maiores comunicadores do Brasil. Com sua voz grave e inconfundível, ele marcou gerações de espectadores ao apresentar o “Jornal Nacional” por quase 30 anos, entre 1969 e 1996. Segundo o acervo do Memória Globo, Cid apresentou o principal telejornal do país cerca de 8 mil vezes, sendo considerado um símbolo da seriedade e credibilidade do jornalismo brasileiro.
Além do “Jornal Nacional”, Cid Moreira também se destacou por diversos outros trabalhos na TV Globo e em outros veículos de comunicação. Ele foi responsável por narrar importantes momentos históricos, tanto do Brasil quanto do mundo, levando informação e emoção a milhões de lares brasileiros. Fora do telejornalismo, seu trabalho de narração da Bíblia também alcançou grande reconhecimento, tornando-se uma referência em gravações de conteúdo religioso e espiritual.
Cid Moreira seguiu ativo mesmo depois de se afastar do comando do “Jornal Nacional”. Durante seus últimos anos, ele manteve presença nas redes sociais, onde compartilhava mensagens de positividade e trechos de suas famosas narrações. Sua capacidade de se reinventar e manter contato com o público mais jovem é um reflexo de sua relevância e carisma, características que sempre o acompanharam ao longo de sua trajetória.
Até o momento, ainda não há informações sobre o velório e enterro do jornalista. Cid Moreira deixa um legado inestimável para a televisão brasileira, não apenas pelo tempo em que foi o rosto e a voz do “Jornal Nacional”, mas também por sua contribuição à popularização da narração no Brasil, tornando-se um ícone eterno da comunicação.