A GS Inima SAMAR, concessionária responsável pelo fornecimento de água e esgoto de Araçatuba, está em alerta devido à crise hídrica que atinge o município. O Ribeirão Baguaçu, principal fonte de captação de água da cidade, registrou nesta quinta-feira (3) um nível de apenas 22 centímetros, enquanto o ideal seria 1,20 metro. Diante desse cenário crítico, a SAMAR está utilizando caminhões-pipa para garantir o abastecimento dos serviços essenciais, como hospitais, escolas e órgãos de segurança.
Com o nível do Ribeirão Baguaçu em queda constante, a preocupação principal da concessionária é manter o abastecimento durante o final de semana de eleições, que ocorrerá neste domingo, 6 de outubro. Escolas que receberão as seções eleitorais, além de residências e comércios, podem ter problemas no fornecimento de água caso o consumo não seja reduzido. A SAMAR está mobilizando esforços para garantir que os maiores consumidores, como a Santa Casa e unidades de saúde, recebam o suporte necessário durante este período.
Para evitar um desabastecimento mais grave, a SAMAR já vem implementando medidas emergenciais, como a intermitência no fornecimento de água em áreas atendidas pelos reservatórios Tiradentes, João Pessoa, Panorama, Nova York, Bom Tempo, Hilda Mandarino, Ibirapuera e Planalto. A situação tem causado transtornos para a população, que está sendo orientada a utilizar água apenas para necessidades urgentes.
Diante da crise, a SAMAR faz um apelo para que todos economizem água. Entre as recomendações, estão evitar lavar calçadas e carros com mangueira, fechar a torneira ao escovar os dentes e tomar banhos mais curtos. Além disso, a empresa sugere reutilizar a água da máquina de lavar roupa para outras atividades, como limpeza de quintais, e incentivar os vizinhos a adotarem práticas mais conscientes.
A crise hídrica em Araçatuba reflete o impacto direto da escassez de chuvas na região, que tem afetado o volume dos mananciais. A SAMAR continua monitorando a situação e reforça a importância da colaboração de todos os moradores para atravessar esse período crítico sem grandes prejuízos ao abastecimento. Caso a situação se agrave, novas medidas podem ser adotadas para garantir o mínimo de acesso à água, priorizando sempre o consumo humano e os serviços mais essenciais.