A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária de novembro será amarela, em substituição à bandeira vermelha patamar 2, aplicada em outubro. A mudança representa uma redução significativa no custo adicional da conta de luz, que cairá de R$ 7,87 para R$ 1,88 por 100 kWh consumidos.
O alívio no valor da tarifa foi possível graças ao aumento do volume de chuvas no mês de outubro, o que melhorou a geração de energia nas hidrelétricas e reduziu a necessidade de acionamento das usinas termelétricas, que têm um custo mais elevado.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias refletem as condições de geração de energia. Quando há baixa produção em hidrelétricas, é necessário ativar usinas termelétricas, que aumentam os custos. A bandeira amarela, agora em vigor, acrescenta R$ 18,85 por megawatt-hora (MWh), ou R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. Em outubro, com a bandeira vermelha patamar 2, o acréscimo era de R$ 78,77 por MWh, ou R$ 7,87 por 100 kWh.
Situação energética e impacto regional
Apesar da melhora na geração de energia em outubro, a seca na região Norte ainda afeta a produção em importantes hidrelétricas. Para suprir a demanda, especialmente durante os horários de pico no início da noite, as termelétricas continuam sendo acionadas, embora com menos intensidade do que nos meses anteriores.
Valores das bandeiras tarifárias
Veja abaixo como cada bandeira impacta a conta de luz:
- Bandeira verde: Sem custo extra (condições favoráveis).
- Bandeira amarela: R$ 18,85 por MWh (R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos).
- Bandeira vermelha patamar 1: R$ 44,63 por MWh (R$ 4,46 por 100 kWh).
- Bandeira vermelha patamar 2: R$ 78,77 por MWh (R$ 7,87 por 100 kWh).
Com a definição da bandeira amarela para novembro, o consumidor terá um alívio na fatura, mas o cenário continua sob atenção devido à necessidade de manter equilíbrio entre produção e consumo de energia.