O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, organizado pelo Flow em parceria com o Grupo Nexo e a Faculdade de Direito da USP, realizado na noite desta segunda-feira (23), foi marcado pela expulsão de Pablo Marçal (PRTB) nos segundos finais e por uma confusão generalizada que culminou em agressões físicas e a presença da polícia.
Durante as considerações finais, Marçal desrespeitou as regras do debate, que proibiam insultos, ofensas e o uso de apelidos pejorativos. O candidato chamou o prefeito e também concorrente, Ricardo Nunes (MDB), de “bananinha”, o que resultou em uma série de advertências. Marçal foi expulso do estúdio após acumular três advertências, conforme previsto no regulamento do evento.
“Tomei três advertências numa fala”, reclamou o ex-coach, que afirmou que foi repreendido injustamente durante o uso de seu tempo final no debate. Segundo Marçal, ele deveria ter sido advertido após o término de sua fala. O mediador do evento, Carlos Tramontina, aplicou as advertências após Marçal continuar com provocações, desrespeitando as regras previamente estabelecidas.
A situação saiu do controle nos bastidores, quando um dos assessores de Marçal, identificado como Nahuel Medina, videomaker da campanha, agrediu com um soco o marqueteiro de Ricardo Nunes, Duda Lima. O golpe deixou Lima com o rosto ensanguentado, forçando a intervenção de outros membros das campanhas.
A confusão resultou na presença da polícia no local. Duda Lima e Nahuel Medina foram encaminhados ao 16º Distrito Policial, e o próprio prefeito Ricardo Nunes também seguiu para a delegacia para prestar esclarecimentos. A confusão trouxe ainda mais tensão para a já polarizada campanha para as eleições municipais de 2024 em São Paulo.
Marçal, ao tentar justificar os eventos, afirmou: “Eu reprovo completamente o que o marqueteiro [Duda Lima] fez contra a minha equipe.”. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e intensificou o clima de animosidade entre as campanhas.