Um incêndio de grandes proporções que atingiu o entorno da Usina Aralco, em Santo Antônio do Aracanguá (SP), na tarde dessa quarta-feira (11), ainda persiste nesta quinta-feira (12), mais de 24 horas depois de seu início, deixando um rastro desolador de destruição. O município segue sob uma fumança densa e preta, denunciando o impacto do fogo na qualidade do ar.
As chamas foram rapidamente propagadas pelo vento e destruíram áreas de mata e de pastagem, além de canaviais. Testemunhas relatam, também, o desespero dos animais, como uma família de porcos-do-mato e de capivaras que tentavam fugir das laberadas, correndo na direção contrária às chamas, que chegaram a oito metros de altura.
Segundo o diretor da Casa de Agricultura de Aracanguá, Everaldo Avelino da Silva, pelos menos 50 animais, entre bovinos e cavalos, morreram carbonizados em propriedades rurais do município, desde que os incêndios começaram, no final de agosto deste ano.
Ainda não se sabe o que provocou o incêndio dessa quarta-feira. Não há registro de vítimas. Com medo de explosão, funcionários da Aralco jogaram água sobre os tonéis de etanol armazenados no local que, com a proximidade do fogo, tiveram a temperatura elevada.
Para combater o incêndio, foram acionadas equipes do Corpo de Bombeiros, além de brigadas da própria empresa e de outras usinas da região. A Prefeitura também enviou um caminhão-pipa para ajudar a debelar as chamas.