O Ministério Público Eleitoral encaminhou à Justiça pedido de impugnação de todos as candidaturas do União Brasil (UB) em Auriflama (SP), município localizado a cerca de 70 quilômetros de Araçatuba (SP).
O motivo é que o diretório municipal do partido estava suspenso no período em que foram realizadas as convenções partidárias, entre 20 de julho e 5 de agosto deste ano.
A denúncia da situação irregular do UB no município foi feita pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido da atual prefeita de Auriflama, Kátia Morita.
Conforme a ação ajuizada pelo promotor Marcelo Antonio Francischette da Costa, o Partido União Brasil – Diretório de Auriflama – não prestou contas e acabou sendo condenado à suspensão do órgão partidário, em uma ação específica.
Uma das consequências previstas pela suspensão é o impedimento de participar das eleições na circunscrição respectiva, salvo se regularizada a situação até a data da convenção partidária, o que não foi o caso do UB, segundo o MP.
Com base nisso, o representante do Ministério Público pede o indeferimento do Drap (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários do Partido União Brasil – Diretório de Auriflama e também de todos os registros individuais de candidatura dele dependentes.
Em Auriflama, o União Brasil tem um candidato a vice-prefeito, que é o comerciante Lorinho, que concorre na Coligação Filhos de Auriflama, composta também pelos partidos Republicanos, PL e PSD, que tem como candidato a prefeito o produtor agropecuário Vagner de Angelis (Republicanos).
O União Brasil tem, ainda, nove candidatos a vereador que poderão ter o registro de suas candidaturas impugnado.