A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde que seria criada para investigar os atendimentos na saúde pública, sobretudo no pronto-socorro municipal, principal alvo de queixas da população, foi arquivada por falta de interesse da maioria dos vereadores. Eram necessários cinco integrantes, e apenas quatro vereadores manifestaram interesse.
A criação da CPI havia sido aprovada sob protestos durante a sessão ordinário no dia 16 de junho. No entanto, para a instalação da CPI, era necessária participação de cinco vereadores. No entanto, apenas os vereadores Arlindo Araújo, João Moreira, Lucas Zanatta e Luís Boatto se inscreveram para integrar a comissão.
Os vereadores Cristina Munhoz, Gilberto Batata Mantovani, Wesley da Dialogue, Nelsinho Bombeiro, Dr. Alceu, Dunga, Arnaldinho, Regininha, Coronel Guimarães, Dr. Jaime e Mauricio do Bem Estar não manifestaram interesse na CPI, e com a falta de apenas um voto a Câmara arquivou.
Alguns manifestantes estiveram no plenário para protestar contra a falta de interesse dos vereadores em aprovar o que seria uma investigação para apontar possíveis erros na área da Saúde, especificamente no pronto-socorro municipal, em decorrência de diversas mortes que ocorreram no local. Entre os manifestantes havia candidatos a vereador, parentes de pessoas que perderam a vida no local e populares. Houve bate-boca entre manifestantes e vereadores.
A criação da CPI havia sido aprovada em junho sob protestos da população. A sessão chegou a ser interrompida por 40 minutos. Em seguida, a presidente da Casa, vereadora Cristina Munhoz (União Brasil) cedeu espaço para que alguns manifestantes utilizassem a tribuna livre. Uma das participantes do protesto usou o espaço, mas os protestos continuaram.
Como não houve ordem no plenário, a 20ª sessão ordinária do ano foi encerrada às 19h46, sem deliberação de nenhuma proposição prevista na pauta.
Após o encerramento da sessão, a presidente Cristina Munhoz voltou ao plenário para comunicar aos presentes que foram obtidas as assinaturas necessárias para a abertura da CPI da Saúde, proposta na sessão do dia 11 de março pelo vereador Luís Boatto (Solidariedade).
Contra
Na época, os vereadores Arnaldinho (Cidadania), Coronel Guimarães (Republicanos), Nelsinho Bombeiro (PSD), Wesley da Dialogue (Podemos), Dr. Alceu (PSDB) e a própria Cristina Munhoz decidiram assinar a proposta, mas nenhum deles manifestou interesse na instalação da CPI, que foi definitivamente arquivada.
Os vereadores Arlindo Araújo, Lucas Zanatta e Luís Boatto usaram as redes sociais para mostrar a indignação e apontar os motivos. João Moreira era a favor e também iria integrar a comissão, mas não se manifestou publicamente sobre o arquivamento.