O Ministério Público de Andradina abriu investigação contra o Asilo Betel em Castilho após receber diversas denúncias, entre elas apropriação indevida das aposentadorias dos idosos, maus tratos e pagamentos suspeitos à coordenadora da instituição que é mulher do presidente, Daniel de Miranda.
Além do Ministério Público, um inquérito também havia sido instaurado na delegacia de Polícia Civil por onde chegaram as denúncias mais graves contra a Entidade. A mesma é mantida por doações de colabores, mas a maior parte dos recursos vem de convênios celebrados com as prefeituras de Castilho e Três Lagoas-MS.
Com base nas denúncias recebidas, o Ministério Público também quer apurar se os recursos públicos que o Asilo recebe estão sendo aplicados adequadamente.
Eleição conturbada
Paralela as denúncias que o Ministério Público tende a apurar de supostas irregularidades do Asilo, está em curso as eleições para troca de Gestão na entidade. Mas o pleito já está repleto de polêmica e só deve ser decidido de forma judicial.
Ao menos duas chapas se inscreveram para concorrer. Uma delas é a do atual presidente Daniel de Miranda que concorre a reeleição. Ele está a frente da instituição juntamente com sua família a mais de 10 anos.
A outra chapa é encabeçada por Lindomar Sorato, a qual também é composta com os mais diversos membros da sociedade civil, entre comerciantes, membros da Igreja católica, evangélica, membros da diretoria da usina Viralcool e outros. Porém, o registro desta chapa teria sido indeferido pelo próprio presidente da Entidade, que vê sua permanência a frente do asilo ameaçada.
Contrariada com a postura de Daniel de Miranda, a chapa concorrente promete acionar a Justiça para conseguir uma liminar suspensiva da eleição que ocorreria ainda neste mês.
Até o fechamento desta matéria, a reportagem não havia conseguido falar com o presidente Daniel Miranda a respeito das denúncias. Mas a matéria será atualizada assim que ele manifestar sua versão. (Por: Paparazzi News)