Um fato considerado por vereadores da bancada governista como manobra política da oposição impediu a aprovação de um projeto de lei que iria readequar a legislação municipal de Coroados para viabilizar a construção de 56 casas populares por meio de convênio com o governo do Estado, já assinado pela prefeita Terezinha Aparecida Castilho Varoni.
A reportagem do RP10 apurou que na sessão extraordinária, uma vereadora que integra a bancada governista, Tânia Cristina Sabion Miranda, precisou faltar por motivos particulares. Para o projeto ser aprovado seria necessário a maioria simples. Vendo que seriam apenas quatro votos a favor, três vereadores da oposição, Cesar Augusto Jost Ferreira Fialho, Gilmar Augusto Ferreira e José Eduardo Fakih Alves, abstiveram o voto.
O presidente da Câmara, Ronaldo Maestá, só vota em caso de empate. Os votos favoráveis dos vereadores Augusto Pugina, Aline Junqueira, Luiz Ricardo Pereira dos Santos e Odirlei Villas Boas Trindade não foram suficientes para garantir a aprovação do projeto.
Mudança
O projeto de lei tinha como objetivo alterar a lei municipal que dispões sobre construção de novas moradias, que limita área mínima em 250 metros quadrados e 10 metros de largura de frente (testada). Com a alteração, no caso de moradias para fins sociais, a área mínima permitida fica em 150 metros quadrados e 7,5 metros de frente, se enquadrando nos padrões do programa Casa Paulista, do governo do Estado.
Convênio
A prefeita Terezinha Castilho Varoni chegou a postar um vídeo nesta sexta-feira direto do Palácio dos Bandeirantes, informando que sacramentou convênio para construção de 56 novas moradias populares na área do antigo recinto de rodeio da cidade.
A reportagem apurou ainda que o mesmo projeto já havia sido apresentado, mas por um erro de digitação em uma das medidas, um dos vereadores pediu vista e o item não chegou a entrar em votação. Com a derrota desta semana, o Executivo pretende encaminhar novamente o projeto para tentar aprovação e viabilizar a construção das moradias populares.