Key Vieira, viúva do cantor sertanejo Chrystian, compartilhou uma carta aberta e rebateu os rumores sobre dívidas do artista e lamentou a exploração dos problemas pessoais do marido após sua morte. Chrystian, que fazia dupla com Ralf, faleceu no dia 19 de junho de 2024, no Hospital Samaritano em São Paulo, onde estava internado.
Em sua declaração, Key Vieira destacou que o amor deles foi grande, genuíno e forte, gerando dois filhos que seguem como sua prioridade. “O nosso amor foi grande, genuíno e forte. Gerou dois lindos frutos, que seguem sendo minha prioridade. Não vou deixar que uma história tão linda seja esquecida, manchada e muito menos apagada”
Key também criticou a disseminação de fake news e a exploração da vida pessoal de Chrystian, afirmando que, como viúva, ela é a única com propriedade para falar sobre os dias da família e os bens do artista.
“Só quem dividia com ele os mesmos sonhos tem propriedade para falar sobre seus bens (materiais ou não). A quem propaga fake news: por que nunca fizeram questão de divulgar seu trabalho e agora só pensam em crescer a audiência por sob a sua lápide?”
A viúva ressaltou ainda que os frutos do trabalho e da paixão de Chrystian pela música sertaneja sempre trouxeram alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil. “Seco minhas lágrimas e ergo minha cabeça para a vida, na certeza de que seguirei lutando pela nossa família”, concluiu.
O que aconteceu
O cantor Chrystian, da dupla sertaneja Chrystian & Ralf, morreu aos 67 anos na noite do dia 19 de junho, em São Paulo. O artista deu entrada no Hospital Samaritano na manhã do mesmo dia após ser diagnosticado com “uma condição médica” que exigia “repouso imediato e tratamento especializado”. A causa da morte não foi informada.
Chrystian tinha uma condição genética conhecida como rim policístico. Em fevereiro, ele havia sido internado no Hospital do Rim, da Fundação Oswaldo Ramos, para se preparar para um transplante de rim. A doação seria feita por sua esposa, Key Vieira. No entanto, a cirurgia foi adiada para o final de 2024 devido à necessidade de um cateterismo, o que exigiu o uso de uma medicação para afinar o sangue por seis meses, impedindo a realização do transplante nesse período.