A Justiça de Rio Preto – a cerca de 155 km de Araçatuba, no interior de São Paulo, condenou um motorista de aplicativo, de 59 anos, a pena de 9 anos de prisão por estupro contra uma passageira. O crime ocorreu em setembro de 2019, conforme sentença proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e divulgada nesta quarta-feira (5).
De acordo com o que foi apurado na ação penal, a vítima, uma mulher de 39 anos, conheceu o motorista ao solicitar uma corrida em Rio Preto.
Durante o trajeto, a mulher estava acompanhada do filho e, ao conversar com o acusado, em determinado momento, a vítima informou que precisava tomar chá de bordo. O motorista disse que poderia fornecer a planta, que estava na chácara dele, e ambos trocaram números de telefone.
Pouco tempo depois, a mulher acionou o motorista de aplicativo e solicitou uma nova corrida para Onda Verde (SP), onde levaria o filho para a casa da avó.
Os três seguiram para o destino e, após a criança desembarcar, o motorista de aplicativo teria feito perguntas pessoais e íntimas à vítima.
Durante o trajeto de volta, ele parou nas proximidades do distrito de Talhado e disse que estava com dor de cabeça. O homem pegou um remédio no interior do veículo e saiu para comprar água. A mulher comentou que também precisava beber água.
O homem comprou a bebida e, ao receber a água, ela notou que a garrafa não estava lacrada, mas, mesmo assim, resolveu ingerir. Depois disso, a vítima disse que ficou confusa e desacordada.
Quando acordou, ela estava nua, em um quarto, em um local desconhecido, que parecia ser afastado da região urbana. Ela percebeu também que havia indícios de abuso sexual pelo corpo dela.
A mulher acionou a Polícia Militar e foi levada para a unidade de pronto atendimento. Ela passou por exame toxicológico, que identificou a presença de medicamento controlado na corrente sanguínea. A vítima relata que, após a situação, teve crises graves de depressão e pensou em suicídio.
Diante dos fatos, segundo o g1, a Justiça de Rio Preto julgou procedente a denúncia e o motorista de aplicativo vai responder pelo crime em regime fechado.