Araçatuba confirmou, nesta sexta-feira (7), o primeiro caso de Chikungunya em 2024. O paciente é um homem de 36 anos que reside no bairro Santa Maria. Não houve necessidade de internação, apenas de acompanhamento ambulatorial.
O caso é considerado importado, ou seja, não teve origem em Araçatuba, porque o paciente passou a apresentar sintomas no dia 9 de março, após uma viagem.
A última ocorrência da doença no município foi em agosto do ano passado – em 2023, foram registrados dois casos de Chikungunya em Araçatuba.
Chamada também de febre chikungunya, a doença infecciosa febril é causada pelo vírus Chikungunya, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, zika e febre amarela.
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da chikungunya é clínico e feito por um médico. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.
SINTOMAS
A Dengue e Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, como febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. A grande diferença é que a febre chikungunya provoca o acometimento das articulações.
O vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local, podendo causar um novo tipo de reumatismo, semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos. Em 50% dos casos, as dores se tornam crônicas.
Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.
TRATAMENTO
O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas, de acordo com o Ministério da Saúde. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é analgesia e suporte.
É necessário também estimular a hidratação oral dos pacientes e a escolha dos medicamentos devem ser realizadas após a avaliação do paciente, com aplicação de escalas de dor apropriadas para cada idade e fase da doença.
Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação médica conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia.
Em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, o Ministério da Saúde destaca que é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a automedicação. Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
(Com Informações do Ministério da Saúde)