A escola estadual Maria Matilde Castein Castilho, única de Glicério, a 36 quilômetros de Araçatuba, voltou a ser palco de um cenário de selvageria nesta terça-feira, com uma briga envolvendo alunos e acabou deixando funcionários feridos, um deles tendo que ser socorrido.
A informação é de que desta vez a briga teve início envolvendo dois alunos. Um professor, um coordenador e uma funcionária foram à sala de aula tentar separar a briga e acabaram sendo agredidos.
O professor teria levado chutes nas costas e foi socorrido por uma ambulância e levado ao pronto-socorro, e teve alta após receber atendimento médico. Um outro professor conseguiu conter um aluno que estava na cozinha tentando pegar uma faca.
Houve muito corre-corre e gritaria na escola, que sofreu diversos danos devido aos fatos. Equipes da Polícia Civil e Militar foram acionadas para conter o tumulto que quase se tornou generalizado. A Conselho Tutelar será acionado para acompanhar o andamento do caso. Um profissional na área de psicologia já realiza um trabalho na escola desde a briga envolvendo três alunas, quando uma delas foi espancada e deixada semi-nua por outras duas jovens.
Briga
A briga entre as estudantes foi no dia 26 de março. Uma jovem de 15 anos foi agredida por duas outras alunas durante o intervalo de aulas., em Glicério, região de Araçatuba, no interior de São Paulo.
A vítima, com lesões nas costas, braços e cabeça, passou por atendimento médico. Ela está sendo assistida por psicólogos ligados à rede estadual de ensino. As duas agressoras foram identificadas e os responsáveis legais foram acionados pela unidade escolar.
Na época, um vídeo feito por uma outra aluna, que mostrava o ato de covardia e selvageria, viralizou nas redes sociais após o episódio. Pais de alunos da escola observam que brigas envolvendo estudantes são constantes.
Na briga do dia 26 de março, a menina chegou a ter a blusa totalmente arrancada. Pelo vídeo era possível ver outros alunos filmando e até se divertindo com as agressões. O vídeo, que não foi exibido pelo RP10 em respeito à vítima e outros estudantes que aparecem na filmagem, foi encaminhado à polícia.