A Justiça decretou prisão preventiva de duas mulheres, na quarta-feira, por associação para o tráfico no município de Mirandópolis – a cerca de 70 km de Araçatuba, no interior de São Paulo.
Uma delas é considerada líder de associação criminosa ligada ao PCC e voltada ao ingresso de entorpecentes em presídios regionais. Ela foi denunciada também por extorsão e tráfico.
De acordo com denúncia do promotor de Justiça João Cozac, dona de um pequeno hotel em Lavínia (SP), uma das mulheres oferecia hospedagem gratuita a visitantes de presos e, em troca, solicitava a elas que trouxessem drogas da capital, ajudassem no embalo e preparo das substâncias, armazenassem drogas e petrechos em seus quartos, além de que ingressassem com as substâncias ilícitas nas unidades prisionais do Município.
Com as substâncias escondidas em suas vestimentas ou no corpo, adentravam as penitenciárias e a droga era repassada a presos para comercialização no sistema prisional.
Após a Operação Hospedagem, deflagrada em outubro de 2023, a polícia desvendou o esquema na região de Araçatuba.