A campanha liderada pelo valparaisense Nelson Lujan, em Valparaíso, a 47 quilômetros de Araçatuba, arrecadou duas toneladas de donativos, além de 6 mil litros de água para as famílias desabrigadas devido a enchente no Rio Grande do Sul.
O estado ganhou a atenção dos Brasileiros devido às fortes chuvas que atingiram cerca de 460 municípios, deixando 538.167 desalojados, segundo a defesa civil. A campanha iniciada por Lujan teve início no dia 7, arrecadando alimentos não perecíveis, água mineral, roupas, sapatos, produtos de higiene pessoal e de limpeza.
O ponto de arrecadação foi na Avenida 9 de Julho, nº901, no centro de Valparaíso. Segundo Nelson, uma carga foi enviada através de uma transportadora e as demais doações foram transportadas através dos correios. “Os Correios já mandam para Porto Alegre e ramificam para os lugares mais necessitados”
Em relação aos moradores de Valparaíso (SP), Nelson informou para a reportagem do Regional Press que as pessoas abraçaram a campanha, doando água, roupas, alimentos, com o objetivo de ajudar os moradores do Rio Grande do Sul.
Já conforme Eliezer Alves, que também ajudou nos trabalhos, a campanha e o apoio dos valparaisenses, em prol ao Rio Grande do Sul, foram fundamentais para ajudar a população afetada pelas chuvas. “Sinto gratidão com essa campanha”
Sentiu no coração
Após tomar conhecimento dos fatos no Rio Grande do Sul, Lujan sentiu que deveria ajudar os brasileiros que perderam moradias, parentes, roupas e que devem recomeçar suas vidas.
Ele acredita que, com a campanha, não irá resolver o problema total, mas está grato em ajudar. Ele agradeceu o apoio dos moradores de Valparaíso (SP), comentando que, para ele, é sempre melhor ajudar ao invés de ser ajudado.
A tragédia
Na última quinta-feira (16), a defesa civil do estado do Rio Grande do Sul informou que 77.199 estão desabrigadas devido às fortes chuvas. Outras 151 pessoas perderam suas vidas, 108 continuam desaparecidas e 806 moradores do estado foram registrados como feridos. Além disso, 11.427 animais foram resgatados, nas regiões afetadas. (Por: Guto Ferrarezzi)