A exatos cinco meses das Eleições 2024, os pré-candidatos a prefeito de Araçatuba (SP) concentram os esforços para conquistar o apoio de partidos políticos e seus respectivos correligionários, para fortalecer a campanha eleitoral e arrebanhar o maior número de votos.
O município tem, até agora, cinco pré-candidatos a prefeito. São eles o advogado Bruno Pandini (Novo); o ex-prefeito Cido Sério (PV); o chefe de gabinete da Prefeitura, coronel Deocleciano Borella Júnior (PSD); o médico Filipe Fornari (PP); e o vereador Lucas Zanatta (PL).
Em número de partidos políticos aliados, a pré-candidatura de Borella sai à frente dos demais, seguida da do médico Filipe Fornari. Borella tem o apoio declarado do PRTB, PSDB, Cidadania, União Brasil e, claro, do PSD.
Podemos e Republicanos
O coronel veterano da PM deve contar, ainda, com o apoio do Podemos. O partido indicou a atual secretária municipal de Participação Cidadã, Ellen Grangeiro e, em troca, deve anunciar a aliança ao candidato do prefeito Dilador Borges na disputa de 2024.
Outro partido que deve apoiar a candidatura do chefe de gabinete é o Republicanos, apesar de a sigla ter manifestado posição de “neutralidade”, ao menos por enquanto.
O apoio deve sair, no entanto, porque o presidente local do partido, Coronel Motooka, é bastante próximo de Borella (os dois trabalharam juntos na Polícia Militar) e o Republicanos deve indicar o seu candidato a vice.
Solidariedade
Em segundo lugar no ranking de apoio para as Eleições 2024 está o médico Filipe Fornari. Com ele estão o MDB de Cido Saraiva, seu vice; o Avante, que é presidido pela filha de Saraiva; o PRD e o próprio PP.
Nos próximos dias, o Solidariedade também deve anunciar que irá integrar a base de Fornari. Presidido pelo professor Leo Potje, o partido tem como nomes principais os vereadores Luís Boatto, que era cotado para a disputa do Executivo, e Arlindo Araújo.
PL e DC
O candidato do Partido Liberal, Lucas Zanatta, tem, até o momento, o apoio do DC (Democracia Cristã), presidido pelo bombeiro civil Levi Fernando.
A sigla é pequena, pois não possui representatividade no Congresso Nacional nem na Assembleia Legislativa de São Paulo. Com isso, não tem tempo de televisão e fundo partidário.
Ainda não há previsão se outras siglas irão compor com o PL e DC, segundo Zanatta. Ele disse que aguarda a proximidade das convenções, que serão realizadas entre o final de julho e início de agosto, para que haja esta definição.
“É importante ter um grupo, mas desde que haja uma convergência de ideias e propósitos. “Caso contrário, você cria um grupo muito grande e você precisa ficar administrando intenções diferentes, o que pode ser prejudicial”, declarou.
Sem Frente Ampla
Já a pré-candidatura de Cido Sério tem confirmados, até o momento, as siglas que compõem a federação com seu partido, o PT e PC do B.
Até chegou-se a cogitar a chamada “Frente Ampla”, com a união de siglas de centro-esquerda e de esquerda, como o PSOL e a Rede Sustentabilidade, que possuem federação, em torno do nome de Sério, mas a iniciativa não vingou. De outro lado, Cido Sério conseguiria o apoio do PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Tanto o PSOL quanto a Rede Sustentabilidade devem declarar neutralidade nos próximos dias em relação às eleições 2024, em Araçatuba, o que abre espaço para que outros candidatos conquistem votos nas duas siglas. Um que deve se beneficiar com isso é o médico Filipe Fornari.
Novo
O Novo, que tem como pré-candidato o estreante Bruno Pandini, ainda não tem o apoio de outros partidos. De início, havia a possibilidade da união do Novo em torno de Zanatta, sem lançamento de candidatura própria, mas a conversa não foi adiante. Por enquanto, o partido segue solitário na pré-corrida eleitoral.