O prefeito de Birigui, André Luís Moimás Grosso, o André Fermino (PP), que tomou posse nesta terça-feira (23), após a cassação do mandato de Leandro Maffeis (Republicanos), disse que pretende cortar de 30 a 45 cargos comissionados da Prefeitura, o que irá possibilitar uma economia de R$ 300 mil mensais.
Os cortes estão sendo avaliados juntamente com a Secretaria Municipal de Finanças, para que seja feito o acerto com o pessoal dispensado sem prejudicar a folha de pagamento dos demais funcionários. Segundo Fermino, a Prefeitura tem, hoje, 208 cargos comissionais, dos quais 93 são de livre nomeação do prefeito.
As ações de André Fermino dependem, no entanto, do julgamento de uma ação ajuizada pelo prefeito cassado na Justiça de Birigui, na tentativa de retomar o cargo. Em sua primeira cassação, no dia 4 de abril, Maffeis obteve sucesso ao recorrer ao Judiciário e voltou ao Executivo horas depois de ter o mandato cassado.
SANTA CASA
Outra iniciativa do novo prefeito, caso continue no cargo, é acabar com a intervenção municipal na Santa Casa de Birigui. Segundo ele, esta iniciativa, tomada por Maffeis, gerou uma dívida de aproximadamente R$ 14 milhões aos cofres municipais.
“A ideia do nosso governo, hoje, é tirar a intervenção da Santa Casa, tirar esse passivo do município e devolver o hospital para a Irmandade Santa Casa de Birigui”, afirmou.
SAÚDE
A gestão do pronto-socorro municipal e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), feita atualmente pela Organização Social Mãos Amigas, também foi alvo de críticas do novo prefeito. Segundo ele, o contrato com a OS está sem prestação de contas há três meses, e deu prazo até a próxima sexta-feira (26) para que a entidade providencie estes documentos.
Caso contrário, conforme ele, o contrato deverá ser rescindido. “Vamos procurar outros meios, claro que já temos um segundo plano e a população não vai ficar desassistida”, garantiu.
CRÍTICAS
André Fermino fez outras críticas à gestão de Maffeis. Lembrou que o aterro sanitário de Birigui corre o risco de ser lacrado a partir de 30 de abril, criticou a limpeza pública da cidade e disse que o restaurante popular, que antes servia de 400 a 500 refeições diárias, oferece hoje apenas 130 refeições.