Israel solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) após um intenso ataque iraniano realizado no último sábado. O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, emitiu um comunicado urgente pedindo a condenação das ações do Irã e a classificação da Guarda Revolucionária como organização terrorista.
“O ataque iraniano constitui uma grave ameaça à paz e à segurança globais e espero que o Conselho utilize todos os meios para tomar medidas concretas contra o Irã”, declarou Erdan. O pedido israelense vem na sequência de um ataque massivo, com mais de 200 drones, mísseis cruzeiros e mísseis balísticos disparados contra Israel, classificados por Erdan como uma “clara violação” da Carta da ONU.
A resposta iraniana ao ataque aéreo israelense em abril contra a embaixada iraniana em Damasco, que resultou na morte de altos comandantes, sinaliza uma escalada significativa no conflito de longa data entre os dois países. Segundo o Exército de Israel, a maior parte dos mísseis e drones foi interceptada, e os estragos foram minimizados, apesar de relatos de danos e ferimentos entre a população civil.
Em resposta aos ataques, Israel ativou suas defesas antiaéreas, incluindo o sistema “Domo de Ferro“, que interceptou a maioria das ameaças aéreas. Sirenes soaram por todo o país, e o espaço aéreo em várias regiões foi fechado, indicando o alto nível de alerta.
O envolvimento internacional aumenta, com forças dos Estados Unidos e do Reino Unido mobilizadas para fornecer apoio defensivo e proteger suas forças na região. “Nossas forças permanecem posicionadas para fornecer apoio defensivo adicional e proteger as forças dos EUA que operam na região”, afirmou um oficial da defesa americano sob condição de anonimato.