O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, declarou que a vice-prefeita Edna Flor é a pré-candidata a prefeita de Araçatuba do partido. A afirmação foi gravada em vídeo distribuído à imprensa e ocorreu logo após a filiação dela à sigla, na tarde desta sexta-feira (8), em São Paulo.
Na gravação, ao lado de Edna, Marcos Pereira diz: “Eu tenho a grata satisfação de receber hoje aqui na sede do partido, em São Paulo, a vice-prefeita Edna Flor, e que é a nossa pré-candidata a prefeita de Araçatuba. Ela se filia hoje ao Republicanos, aliás numa data histórica, numa data importantíssima, que é o dia 8 de março. Isso prova pra vocês que no Republicanos mulheres não são cotas. São essenciais. Seja bem-vinda, Edna”.
Como resposta, a pré-candidata agradeceu. “Muito obrigada, presidente. Obrigada por esse acolhimento tão fraterno”, disse.
O Republicanos é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O próprio presidente nacional da sigla é pastor licenciado e antigo aliado do chefe-mor da Universal, bispo Edir Macedo. Edna, por sua vez, é ligada à Igreja Católica.
Apoio de Dilador
Após a filiação de Edna, nesta sexta-feira, o que se aguarda, agora, é a definição de quem terá o apoio do grupo do prefeito Dilador Borges (PSDB).
O nome vem sendo mantido a sete chaves, por isso não se sabe se a escolhida será a própria vice-prefeita ou se outro nome será lançado pré-candidato pela situação, como o do chefe de gabinete Deocleciano Borella Júnior, por exemplo.
Nos bastidores, o que se comenta é que Edna Flor deverá levar adiante a sua pré-candidatura, ainda que não seja a escolhida por Dilador para ter o apoio da administração. Neste caso, haveria um racha entre o grupo do prefeito e o da vice.
Edna concorreu à Prefeitura há 20 anos
Para Edna Flor, o ano de 2024 é emblemático. Isso porque ela foi candidata a prefeita, há 20 anos, em 2004, quando concorreu com o então prefeito Jorge Maluly Netto (já falecido), que tentava a reeleição.
Ela, que na época era filiada ao PT (Partido dos Trabalhadores) e exercia o mandato de vereadora (da oposição, diga-se de passagem), obteve 30.229 votos (31,03% dos votos válidos) e ficou em segundo lugar no pleito, que teve como vencedor o então prefeito, que conquistou 35.021 votos (35,95%).