Memphis Depay, jogando atualmente pelo Atlético de Madrid e anteriormente pelo Barcelona, assumiu um papel significativo fora das quatro linhas, estendendo suporte financeiro a colegas de profissão enfrentando sérias acusações judiciais. Uma das figuras mais notáveis a receber essa ajuda foi Daniel Alves, ex-lateral da seleção brasileira, recentemente libertado da prisão após Depay contribuir para sua fiança.
Daniel Alves foi detido e posteriormente condenado a 4 anos e meio de prisão por estuprar uma jovem numa boate na Espanha. Sua libertação foi possível depois que Depay, junto a outros amigos, reuniu parte do valor necessário para a fiança de 1 milhão de euros. Esta ação destacou não só a proximidade entre Depay e Alves, formada durante seu tempo juntos no Barcelona, mas também a disposição de Depay em apoiar seus colegas.
Além de Daniel Alves, Depay já havia se envolvido no suporte a Benjamin Mendy, enfrentando acusações de estupro, e Quincy Promes, condenado por tráfico de drogas e agressão. Apesar das controvérsias, Mendy foi posteriormente absolvido, um resultado que Depay destacou ao questionar o impacto dessas acusações na vida e carreira dos atletas.
“Todos os casos arquivados. Então, o que estamos fazendo agora? Quem vai ajudar esse irmão a se curar? Quem será o responsável pelos danos em seu nome? Como ele vai ter sua carreira de volta? Muitos anos de investimento para se tornar um jogador de futebol profissional”, disse o jogador sobre a absolvição de Mendy.
A atitude de Depay tem gerado debates sobre os limites da lealdade e a responsabilidade moral em situações delicadas envolvendo figuras públicas e acusações criminais. Em declarações, Depay expressou seu compromisso inabalável com amigos, independentemente das circunstâncias. “Nunca decepcionarei meus amigos e familiares. Isso não significa que concordo com tudo o que eles fazem, mas não vou abandoná-los.”, destacou.