Um investigador de polícia do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes) de Amparo, interior paulista, e um policial militar estão entre os investigados e presos da Operação Syren, desencadeada nessa segunda-feira (25) pela Polícia Federal de Araçatuba (SP) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Militar e as Corregedorias das Polícias Militar e Civil de São Paulo.
Em Araçatuba, uma mulher foi presa por tráfico internacional e associação ao tráfico. Na cidade, foram cumpridos um total de três mandados de busca e apreensão. Os endereços não foram divulgados pela PF.
De acordo com os seis promotores de Justiça que participaram da operação, mais de 100 agentes das forças de segurança deram cumprimento a três mandados de prisão, além de mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo (capital, Itapevi, Campinas, Americana, Santa Bárbara e Araçatuba), Paraná (Araucária), Mato Grosso do Sul (Corumbá) e Bahia (Caraíva).
Foram apreendidas na residência dos policiais joias, uma quantia não divulgada em dinheiro e 3,8 kg de haxixe. Durante a investigação, a PF e os promotores do Gaeco apuraram que o investigador do Denarc e o PM integravam a associação criminosa e usavam os postos para contribuir com as atividades ilícitas. Os nomes deles não foram revelados pela polícia.
Os elementos de provas obtidos com a efetivação das decisões judiciais serão analisados para se buscar a comprovação da materialidade delitiva e autoria dos crimes e identificar outros eventuais coautores. Caso sejam condenados pelos crimes investigados, as penas cominadas podem chegar a 25 anos de reclusão.