Uma informação falsa sobre a morte do ex-jogador de futebol Daniel Alves gerou grande repercussão nas redes sociais. A notícia, que afirmava que o atleta havia cometido suicídio no presídio na Espanha, foi rapidamente desmentida por familiares e pela advogada do ex-jogador.
A falsa alegação começou a circular após um usuário do X, anteriormente conhecido como Twitter, publicar uma mensagem dizendo que havia recebido informações sobre o suicídio de Daniel Alves. Essa postagem viralizou, alcançando mais de 5 milhões de visualizações e fazendo com que o nome do ex-jogador figurasse entre os assuntos mais comentados na plataforma.
Ney Alves, irmão de Daniel, foi um dos primeiros a desmentir a informação, utilizando suas redes sociais para expressar sua indignação com os rumores. Em um vídeo, ele criticou duramente aqueles que estavam espalhando a notícia falsa, pedindo misericórdia pela vida dessas pessoas.
Graciele Queiroz, advogada de Daniel Alves, também confirmou que a notícia da morte era completamente falsa. Ela destacou que não apenas a informação era uma invenção, como também nunca houve a necessidade de ativar protocolos anti suicídio para o ex-jogador. Queiroz anunciou que tomará medidas legais contra os perfis que divulgaram a fake news, em defesa da integridade e da reputação da família Alves.
A confusão tomou uma nova direção quando o usuário do X responsável pela postagem original corrigiu a informação, explicando que se referia a um primo seu, Danielzinho de Nova Iguaçu, que estava desaparecido, mas havia sido encontrado vivo.
Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro, após um tribunal de Barcelona considerar comprovado que ele agrediu sexualmente uma mulher no banheiro da boate Sutton, em 2022. A notícia falsa de sua morte destaca os perigos da desinformação e do julgamento público alimentado pelas redes sociais, em contraponto à necessidade de se buscar fontes confiáveis antes de compartilhar informações de tal gravidade.