Em novo revés financeiro que pode alterar o futuro do Allianz Parque, o estádio do Palmeiras está no centro de uma negociação complexa devido a uma dívida de mais de R$ 160 milhões. A WTorre, atual administradora, enfrenta um momento decisivo, com a possibilidade de perder o comando da arena para a Reeve, empresa liderada por Luis Davantel, ex-CFO da construtora.
A origem dessa dívida remonta a desacordos sobre repasses financeiros que, segundo o Palmeiras, não foram realizados pela WTorre desde 2015. A disputa entre as partes escalou para o judiciário, culminando em uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou recurso da WTorre e a obrigou a apresentar garantias bancárias para o pagamento dos valores devidos.
A Reeve, junto à REVEE e Reag Investimentos, expressou interesse em assumir a dívida da WTorre com o Banco do Brasil, objetivando quitar o montante integral e, consequentemente, assumir a gestão do Allianz Parque. Este movimento poderia não apenas resolver uma questão financeira pendente, mas também marcar o início de uma nova era na administração do icônico estádio.
No contexto dessa negociação, o Allianz Parque, que celebra 10 anos de existência, encontra-se em um momento crítico. A arena, palco de inúmeros eventos esportivos e culturais, poderia ver sua gestão mudar de mãos, impactando diretamente o futuro das operações e eventos no local.
O Palmeiras e sua torcida aguardam o desfecho dessas negociações, que prometem definir os rumos do Allianz Parque. Com a potencial mudança na administração, abre-se um novo capítulo na história do estádio, simbolizando não apenas uma disputa financeira, mas também a possibilidade de renovação e novas estratégias na gestão de um dos mais importantes palcos do futebol brasileiro.