Um adolescente judeu de 15 anos foi vítima de um incidente de antissemitismo na Beacon School, uma reconhecida escola bilíngue situada em um bairro nobre da capital paulista. O jovem, recém-chegado à instituição, foi confrontado por um grupo de seis colegas que lhe dirigiram desenhos de suásticas e saudações nazistas, além de reproduzirem o hino da Juventude Hitlerista.
A denúncia veio à tona através do colunista Mario Sabino, do portal Metrópoles, que relatou a suspensão de dois dias aplicada aos estudantes responsáveis pelo ato discriminatório. Em resposta, a escola emitiu um comunicado aos pais, destacando a realização de um “processo responsável e cuidadoso de apuração dos fatos”. Apesar das medidas adotadas pela instituição, os pais do adolescente agredido ponderam sobre a possibilidade de levar o caso à Justiça, indicando a gravidade do incidente e a busca por responsabilização.
A Beacon School, por meio de nota oficial, confirmou o ocorrido e expressou seu repúdio a qualquer forma de ódio ou discriminação. A escola informou ter afastado os alunos envolvidos e oferecido suporte à família do aluno afetado. Além disso, a instituição reafirmou seu compromisso com a educação contra o preconceito, anunciando a ampliação de iniciativas pedagógicas voltadas para combater a discriminação e promover um ambiente escolar inclusivo e respeitoso.
Como parte de seus esforços para enfrentar o antissemitismo e outras formas de discriminação, a Beacon School diz que planeja fortalecer seu projeto pedagógico, envolvendo não apenas alunos e professores, mas também as famílias da comunidade escolar. A criação de um Grupo de Trabalho (GT) focado no combate ao antissemitismo é uma das medidas anunciadas, refletindo a intenção da escola de lidar de maneira proativa com questões de preconceito e ódio, e assegurando que tais incidentes não se repitam.