Dois traficantes paraguaios, de 28 e 29 anos, são procurados após fugirem da Penitenciária de Itaí, no interior de São Paulo, na tarde do último domingo, 14. Segundo o portal Terra, eles teriam escalado o alambrado do local, enquanto tomavam banho de sol, e conseguiram despistar os agentes penitenciários e policiais.
A informação é do colunista do UOL, Josmar Jozino. Os dois fugitivos são Cristhian Ivan Alvarez Mendoza e Cristhiam David Busto Velazquez, que cumpriam pena na ala de regime semiaberto por tráfico de drogas. A fuga ocorreu por volta das 14h40, após escalarem o alambrado, passarem a cerca e desaparecerem em meio a um canavial.
Ao Terra, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que os policiais penais buscaram por eles, mas não conseguiram encontrar. A Polícia Militar também foi acionada no momento e não os localizou. O fato foi comunicado ao Poder Judiciário e foi registrado o boletim de ocorrência de fuga. De acordo com a SAP, quando recapturados, eles voltarão ao regime fechado.Conforme o colunista, a suspeita é de que a dupla tenha seguido para o Paraguai.
Prisões
Mendoza foi preso em julho de 2023, por equipes da Polícia Militar Rodoviária, enquanto transportava 1,2 tonelada de maconha em uma carreta, com placas do Paraguai, em uma estrada de Ourinhos, no interior de São Paulo. A droga estava escondida em uma carga de pó de vidro, conforme a reportagem.No veículo estavam a mulher dele e três filhos. Ela foi ouvida e liberada, pois não ficou comprovada sua participação no crime. Em depoimento, o traficante afirmou que a droga seria entregue em Guarulhos.
Em novembro, ele foi condenado por tráfico de drogas pela 1ª Vara Federal de Ourinhos a 6 anos de prisão em regime semiaberto. Já Velazquez foi preso dias antes de Mendoza, com 50 kg de cocaína e 7 kg de maconha, durante uma operação contra o tráfico realizada em uma estrada na região de Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Policiais militares rodoviários encontraram a droga escondida na cabine da carreta, que tinha placas do Paraguai.
Ele contou à polícia que pegou a droga em Foz do Iguaçu (PR), seguiria para a cidade de São Paulo, e ganharia US$ 70 mil (cerca de R$ 340 mil) pelo serviço.
Em setembro, ele foi condenado pela 1ª Vara Federal de Ourinhos a oito anos e um mês de prisão no regime semiaberto. Existe a hipótese dos dois integrarem a mesma quadrilha.