Um homem de 39 anos foi preso na noite deste domingo (29) pela Polícia Civil acusado de participação na execução de uma família de Olímpia (SP) encontrada morta em um canavial na zona rural de Votuporanga (SP) em 1º de janeiro deste ano. O crime ganhou repercussão na mídia nacional.
O acusado foi identificado e detido na cidade de Pedranópolis (SP). Os investigadores cumpriram mandado de prisão temporária expedido pela Justiça no curso do inquérito que apura o triplo homicídio.
De acordo com a polícia, a participação do acusado no crime foi confirmada pelo primeiro preso no caso, no último dia 18 de janeiro. Com base no interrogatório do primeiro preso, a Polícia Civil representou pela prisão do segundo acusado à Justiça.
Ao ser encontrado pelos policiais, o acusado negou participação no crime. Ele foi encaminhado para uma cadeia em Catanduva. A prisão temporária é por 30 dias, mas, nesse meio tempo, a polícia poderá representar pela prisão preventiva do acusado (sem prazo determinado).
As vítimas do triplo homicídio são Anderson Marino, 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, 32 anos, e a filha do casal, Izabelly, de 15 anos. As três vítimas saíram de Olímpia (SP), onde residiam, para almoçar em Rio Preto (SP), em 28 de dezembro. A polícia passou a procurar pela família após a informação do desaparecimento. A polícia apurou que o celular de Anderson havia dado sinal em Votuporanga.
No dia 1° de janeiro, os corpos foram encontrados em um canavial. As vítimas foram executadas a tiros. Mãe e filha foram assassinadas dentro do carro da família. Já Anderson foi morto no meio do canavial.
A polícia acredita que ele tenha sido vítima de uma emboscada. Anderson havia recebido ameaças de morte antes do crime. A polícia também acredita que a morte da mulher e da filha tenha ocorrido como queima de arquivo. A Polícia Civil continua apurando o caso para identificar outros envolvidos na execução da família.