Um ladrão contumaz que agia em supermercados de Penápolis e já havia sido inclusive condenado pelo crime de furto, a mais de 5 anos de prisão, foi preso novamente e desta vez o Justiça ignorou o princípio da insignificância e manteve o criminoso preso preventivamente.
O delegado de Penápolis, Eugênio Pedro Bibiano Timóteo dos Santos, explicou que o ladrão tem várias passagens por pequenos furtos em supermercado, de onde leva itens como chocolate, frios e demais produtos. O dono de um dos estabelecimentos, vítima do bandido, revelou ao delegado que esses pequenos furtos, em seu estabelecimento, somam prejuízo médio em torno dos R$ 15 mil por mês.
Na última segunda-feira o ladrão, L.L.S. foi detido novamente por furto em um mercado. O delegado, desta vez, deixou de aplicar o benefício do princípio da insignificância, para liberar o autor. Ele ficou preso em flagrante sem direito a fiança e Santos pediu a conversão do flagrante para prisão preventiva, argumentando os maus antecedentes do autor.
O promotor pediu a prisão preventiva que acabou sendo decretada pela Justiça. Santos disse que foi a primeira prisão que não levou em conta o princípio da insignificância.