Em um episódio macabro que chocou a comunidade de Middleton Township, Pensilvânia, Justin Mohn, de 33 anos, foi preso após assassinar brutalmente seu pai, Mike Mohn, de 60 anos, e exibir a cabeça decepada do mesmo em um vídeo no YouTube, clamando por uma revolução armada contra o governo do presidente Joe Biden.
Na noite desta terça-feira (30), Justin, em um ato de violência sem precedentes, decapitou o pai, a quem considerava um ‘traidor’ por seu trabalho de longa data no governo americano. O vídeo, intitulado “Call to Arms for American Patriots” (Chamado às Armas para Patriotas Americanos, em tradução livre), permaneceu na plataforma por mais de seis horas, gerando um alcance alarmante antes de ser removido.
No vídeo de 14 minutos, Justin Mohn expressou um discurso xenófobo, criticando veementemente as políticas de imigração da administração Biden, as quais descreveu como “o câncer do país”. Ele se autoproclamou “comandante das milícias dos Estados Unidos” e fez um apelo para que os patriotas americanos se armassem para lutar contra o que ele percebia como um regime opressor.
O clímax perturbador do vídeo ocorreu quando Mohn revelou a cabeça de seu pai, embrulhada em um saco plástico transparente e coberta de sangue, afirmando que, após sua morte, “ele jaz no inferno”. Essa exibição grotesca de violência não apenas sublinhou a gravidade de suas intenções, mas também serviu como um grito de guerra para seus seguidores imaginários.
Após o assassinato, Justin Mohn fugiu da residência no carro do pai, mas foi capturado pela polícia quase 100 quilômetros distante de sua casa, enquanto tentava deixar o estado.