Na madrugada do último sábado, na região do Balneário Praia Pernambuco, no Guarujá, Kaíque Martins Coelho, de 30 anos, mais conhecido como Nego Zulu, um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na área, foi morto a pauladas por vítimas durante um assalto a uma residência.
Nego Zulu, famoso por sua crueldade e histórico de violência, incluindo o assassinato de um investigador da Polícia Civil em 2014, entrou na casa alugada acompanhado de um comparsa. Após subtrair dinheiro, celulares e eletrônicos, os criminosos tentaram levar uma das vítimas como refém. Na casa havia havia três homens, duas mulheres e quatro crianças.
A reação das vítimas resultou na morte de Nego Zulu. Os turistas enfrentaram o assaltante, que acabou sofrendo várias pauladas e morrendo ao cair na beira da piscina e bater a cabeça em um registro de água. Um dos homens levou um tiro na perna.
A situação alarmante levou uma das mulheres presentes a buscar ajuda, encontrando uma viatura da Guarda Municipal. A Polícia Militar, ao chegar no local, constatou a morte do chefe do PCC. O comparsa de Nego Zulu fugiu e está sendo procurado.
O delegado Wagner Camargo, ao comentar o caso, destacou o histórico de violência de Nego Zulu, ressaltando ações anteriores onde o criminoso demonstrou crueldade mesmo sem resistência das vítimas. A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) classificaram a reação das vítimas como legítima defesa.