A Argentina assumiu o preocupante posto de país com a maior inflação do mundo em 2023, atingindo a marca alarmante de 211,4%. Esta posição era anteriormente ocupada pelo Líbano, com uma taxa de inflação de 192,3%. A Venezuela, que vinha registrando a maior inflação da América Latina, registrou 189,8% durante o mesmo período.
Javier Milei, que foi eleito presidente da Argentina no ano anterior, havia prometido medidas para controlar a inflação e melhorar as condições de vida no país. No entanto, mais de 40% da população argentina encontra-se agora em situação de pobreza, refletindo a difícil situação econômica.
Durante sua posse em 10 de dezembro, Milei alertou que os primeiros meses de seu governo seriam desafiadores devido às medidas drásticas que planejava implementar. De fato, em dezembro, a inflação mensal atingiu 25,5%, a mais alta em 30 anos.
Entre as medidas adotadas por Milei para tentar estabilizar a economia, destacam-se a desvalorização do peso argentino e a redução de subsídios à energia e ao transporte, o que teve impactos significativos nos preços de diversos produtos e serviços em todo o país.
A alta inflação na Argentina representa um grande desafio para o governo de Milei, que continua buscando soluções para reverter essa tendência e melhorar as condições econômicas para a população.