Em um importante gesto de apoio à conservação da Amazônia, a Noruega anunciou uma doação de R$ 250 milhões (aproximadamente US$ 50 milhões) para o Fundo Amazônia. O anúncio foi feito durante a COP 28 em Dubai e representa a primeira contribuição norueguesa ao fundo desde 2018.
Este apoio financeiro é um reconhecimento dos esforços bem-sucedidos do Brasil em reduzir significativamente o desmatamento na região amazônica. De acordo com o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Andreas Bjelland Eriksen, a redução de 50% no desmatamento em 2023 demonstra que políticas fortes estão produzindo resultados positivos.
O Fundo Amazônia, estabelecido em 2008, é um mecanismo para captação de contribuições internacionais visando apoiar o Brasil no combate ao desmatamento. A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, destacou a importância da parceria com a Noruega, que tem sido um dos principais doadores do fundo.
Além da Noruega, vários outros países e entidades anunciaram doações ao Fundo Amazônia em 2023, incluindo União Europeia, Dinamarca, Alemanha, Suíça, Estados Unidos e Petrobras. Essas contribuições refletem um crescente apoio internacional aos esforços do Brasil em preservar a Amazônia.
O governo brasileiro, sob a liderança de Lula, recompôs o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), que havia sido extinto durante o governo de Jair Bolsonaro, afetando a captação de recursos e a continuidade das doações.
A retomada do Fundo Amazônia é um marco significativo, principalmente após o lançamento do programa Restaura Amazônia na COP-28, que destina R$ 450 milhões a projetos de restauração ecológica em áreas desmatadas ou degradadas.