O número de estupros registrados ao longo de 2023 no estado de São Paulo segue em alta, em relação a igual período de 2022, bem como no comparativo entre os meses de novembro. Já os homicídios dolosos (com intenção de matar) continuam em queda, segundo estatísticas criminais divulgadas nesta terça-feira (26/12) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Em 2023, foram registrados 13.339 estupros no estado até novembro, um aumento de 9,1% em comparação com o mesmo período do ano passado (12.228 casos). Em novembro, a alta foi ainda mais acentuada, passando de 1.088 em 2022 para 1.269 estupros em 2023, um crescimento de 16,6%. Na capital paulista, especificamente, também foi mantida a tendência no aumento dos casos de estupro, segundo o portal Metrópoles.
O crescimento se deu principalmente com base nos estupros de vulneráveis, com alta de 14,9% no acumulado do ano (de 1.829 para 2.102) e de 49% em novembro (145 para 216). Já os homicídios dolosos se mantém em queda em São Paulo. Segundo as estatísticas oficiais, passaram de 2.623 em 11 meses do ano passado para 2.337 em igual período de 2023 (redução de 10,9%).
No comparativo entre os meses de novembro, a redução cai para um dígito, sinalizando uma diminuição menos acentuada que no acumulado do ano. Em novembro de 2022, foram 218 homicídios no estado, ante 209 agora —queda de 4,1%.
Trânsito
No estado, os homicídios culposos (sem intenção) no trânsito se destacam negativamente, com aumento de 12% no acumulado anual (de 3.114 para 3.489) e de 15,2% no comparativo entre os meses de novembro (269 em 2022 para 310 em 2023). Na cidade de São Paulo, os homicídios culposos por acidente de trânsito cresceram 38% no acumulado do ano (de 396 para 548) e 41% em novembro (de 39 para 55).
Já em relação aos latrocínios, que são roubos seguidos de morte, houve queda de 4,6% no acumulado do ano, passando de 152 para 145 casos. Segundo as estatísticas divulgadas pelo governo estadual, também foi registrada diminuição nos latrocínios em novembro deste ano, na comparação igual mês de 2022 — de 17 pra 12 casos, queda de 29,4%.
