O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrou um expressivo crescimento de 2,42%, alcançando 129.465,08 pontos – o maior patamar desde 24 de junho de 2021. Essa é também a maior alta diária do índice em mais de um mês, com um salto acumulado de 1,68% em dezembro.
Em contrapartida, o dólar comercial teve uma queda de 0,97%, fechando o dia cotado a R$ 4,918. A moeda norte-americana interrompeu uma sequência de quatro altas seguidas, embora ainda registre um leve aumento de 0,05% no mês.
Este cenário é influenciado pelas recentes decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O Federal Reserve (Fed), banco central americano, optou por manter os juros básicos entre 5,25% e 5,5%, com previsão de três cortes nas taxas em 2024.
Essa medida tende a favorecer mercados emergentes, como o Brasil, pois investidores buscam alternativas mais rentáveis que o mercado de renda fixa americano, especialmente em um contexto de juros potencialmente mais baixos.
No âmbito nacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um corte na taxa Selic de 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 11,75% ao ano. Essa decisão reflete os indicadores que apontam para uma desaceleração da economia brasileira, mantendo a tendência de desinflação.