Em uma recente publicação no Instagram, o pastor mineiro André Valadão desencadeou um debate acalorado na comunidade evangélica ao postar fotos de uma celebração de “Halloween gospel” realizada na Igreja da Lagoinha de Orlando, EUA. O evento, intitulado “Happy Pumpkin”, tinha como objetivo oferecer uma alternativa ao tradicional Halloween e gerou críticas de evangélicos que questionaram sua compatibilidade com as práticas cristãs.
Valadão, conhecido por seu ministério musical e pregações, apareceu nas fotos vestido de piloto, enquanto sua esposa se fantasiou de Mulher Maravilha. As escolhas das fantasias provocaram um diálogo nas redes sociais, com alguns seguidores expressando desconforto e outros defendendo a liberdade de expressão dentro do contexto cristão.
Em meio a comentários como “Acho de péssimo tom” e “não é de Deus”, que emergiram na seção de comentários, Valadão respondeu em um novo post, enfatizando a intenção do evento de ser um momento de diversão familiar, ao mesmo tempo em que se lembrava de “espalhar o amor e a luz que vem de Jesus”.
Respondendo às críticas, a assessoria de Valadão reiterou que o “Happy Pumpkin” não celebra o Halloween em seu sentido tradicional, mas sim a vida, afastando-se das conotações negativas geralmente associadas à data. A celebração visava transformar a percepção do Halloween, particularmente para as crianças, criando um ambiente de positividade e luz.
Leia o posicionamento na íntegra:
“Por conta das críticas ao evento Happy Pumpkin, da Igreja da Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, viemos comunicar que se trata de uma celebração à vida, como diz a própria tradução, “abóbora feliz”.
Diferente do Brasil, nos Estados Unidos a cultura à festa de dia das bruxas, algo macabro, é muito grande e atinge, principalmente, crianças. Com o objetivo de transformar essa visão e unir os fiéis para algo iluminado, de vida, decidimos fazer uma celebração na data.
Embora a polêmica, por sabermos que muitos desconhecem a Igreja da Lagoinha, informamos e deixamos bem claro que não comemoramos o Halloween, mas nos distanciamos do mal, unindo nossa congregação numa atmosfera do bem. Inclusive, outras igrejas americanas também fazem esse tipo de evento.
Existe sim o divertimento, entre famílias, onde lembramos a importância de espalhar o amor e luz de Jesus ao invés das trevas. O Happy Pumpkin é a fuga da morte, para festejar a vida que Deus nos proporcionou”.