Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,6% no trimestre finalizado em outubro. Este número representa uma diminuição significativa em relação ao trimestre anterior, que registrou 7,9%, e é o menor patamar desde fevereiro de 2015.
A população desocupada atingiu 8,3 milhões de pessoas, marcando uma queda de 3,1% em relação ao trimestre anterior e de 8,5% quando comparado ao mesmo período de 2022. Este resultado é o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.
Paralelamente, o número de pessoas ocupadas alcançou um recorde histórico, com 100,2 milhões de trabalhadores, evidenciando um crescimento de 0,9% no trimestre. Este é o maior número da série histórica iniciada em 2012. O aumento anual foi de 0,5%, representando a inclusão de mais 545 mil pessoas no mercado de trabalho.
O relatório do IBGE também detalha a composição da força de trabalho no Brasil, incluindo a distribuição entre empregados com e sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria, domésticos e a taxa de informalidade, que se mantém em 39,1%.