A Promotoria de Justiça de Getulina obteve, nesta quinta-feira (9/11), a condenação de um homem que matou a própria esposa em março deste ano. O Tribunal do Júri reconheceu a prática de feminicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e pela impossibilidade de defesa da vítima), sentenciando o réu a 27 anos de prisão em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.
Segundo o apurado, no dia dos fatos vítima e acusado se envolveram em uma discussão pela manhã, retomando o desentendimento na tarde do mesmo dia. Durante o episódio, ao tentar deixar a residência para escapar, a mulher foi brutalmente atacada pelo homem, que desferiu violentas pauladas em sua cabeça. Mesmo implorando para que o marido parasse com as agressões, a vítima foi ignorada, enquanto o agressor gritava que iria matá-la.
Após o assassinato, o réu fugiu em seu carro, entregando-se à autoridade policial apenas dois dias depois, numa tentativa de evitar prisão em flagrante. Contudo, sua prisão preventiva já havia sido decretada. A presidência do Plenário ficou a cargo do juiz Luís Fernando Vian, e a atuação em nome do Ministério Público foi conduzida pelo promotor de Justiça Rodrigo Nunes Laureano, também autor da denúncia.