No último sábado (7), o Afeganistão foi sacudido por um terremoto de magnitude 6,3, resultando na morte de 2.053 pessoas e deixando mais de 9,2 mil feridos. Segundo informações do departamento de saúde de Herat, entre as vítimas, muitas são crianças e mulheres. Esse tremor devastador afetou, sobretudo, a região oeste do país.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) localizou o epicentro do terremoto a 35 km de Herat, a maior cidade da região. Em um trágico desdobramento, o sismo originou sete réplicas com magnitudes que variaram entre 4,6 e 6,3, ampliando ainda mais os estragos.
Mais de 1.329 residências foram reportadas como danificadas ou destruídas. Ademais, áreas rurais e montanhosas experimentaram deslizamentos de terra, enquanto em zonas urbanas, muitos imóveis ruíram. Bashir Ahmad, em um relato à AFP, descreveu a situação traumática: “Estávamos em nossos escritórios quando o prédio começou a tremer de repente e os revestimentos das paredes caíram. As paredes racharam e parte do prédio desabou”.
Neste cenário de destruição, a Unicef, com o auxílio das Nações Unidas, está em campo para avaliar o impacto total dos tremores. A organização ressaltou a condição aflitiva das crianças e famílias afegãs afetadas. “Mais uma vez, as crianças e as famílias no Afeganistão foram afetadas por um terremoto devastador”, lamentou a Unicef em uma rede social.