Em declarações feitas na manhã desta segunda-feira (23), Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo, trouxe à tona que, desde abril, foram evitados 165 ataques planejados contra escolas paulistas. O comunicado acontece após a recente tragédia na zona leste de São Paulo, onde um atentado na escola de Sapopemba deixou uma estudante morta e outros três alunos feridos.
Revelando medidas judiciais em prol da segurança, o governador ressaltou que, em certos cenários, foi necessário recorrer ao judiciário. “Em algumas situações, a gente chegou a recorrer ao judiciário para ter operação de busca e apreensão e aprendermos armamento”, mencionou Freitas.
Desde março, após um ataque trágico na zona oeste paulistana que vitimou uma professora, diversas estratégias foram implementadas. Neste contexto, o governo contratou 550 psicólogos para atuar nas 5,3 mil escolas do estado. Uma expansão desse número já está sendo estudada, conforme indicou o governador.
Visando proporcionar uma segurança mais ágil e eficaz, Tarcísio mencionou a implementação de um “botão de pânico”. Desenvolvido em colaboração com a Secretaria de Segurança Pública, ele deseja sua integração em um aplicativo educacional para ampliar sua eficácia.
O recente atentado em Sapopemba trouxe novamente a urgência de medidas protetivas para as escolas. “A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça, a escola tem que ser um local seguro”, destacou o governador. Ele ainda enfatizou a importância de combater o bullying e a homofobia, tornando as escolas espaços de convivência harmônica.
Por fim, o governador informou que o revólver utilizado no último ataque pertencia ao pai do aluno responsável pelos disparos, sendo registrado oficialmente em 1994.