Em meio à paralisação que envolve funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou-se de maneira contundente contra a ação. Através de suas redes sociais, ele atribuiu a greve a “interesses políticos e ideológicos”, acusando-a de ter como objetivo “promover o caos”.
O estopim para essa greve foi o protesto contra as propostas de concessões, terceirizações e privatizações apresentadas pelo executivo estadual. Em sua postagem, Freitas expressou: “É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos. Uma greve ilegal e abusiva, na qual nem mesmo a decisão da Justiça é respeitada e que tem como real objetivo promover o caos e atrapalhar a vida de quem realmente quer trabalhar por nosso Estado”.
Apesar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ter determinado que os serviços de transporte se mantenham em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, a paralisação segue firme, desafiando a decisão judicial.
Em resposta ao transtorno, a Prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio de veículos e ordenou que toda a frota de ônibus funcione plenamente durante todo o dia, reforçando ou expandindo o itinerário de determinadas linhas municipais.
Por outro lado, o Governo Estadual, sob o comando de Tarcísio de Freitas, decretou ponto facultativo em muitos dos serviços públicos, causando um impacto direto na rotina da população. Serviços como consultas não emergenciais nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) e os atendimentos no Poupatempo foram interrompidos. Em contrapartida, aulas da rede estadual foram suspensas, mas a rede municipal manteve seu funcionamento regular.