Em um anúncio aguardado pelo mundo científico, os pesquisadores Katalin Karikó e Drew Weissman foram laureados com o Prêmio Nobel da Medicina de 2023. A distinção foi concedida pelas descobertas relativas a modificações de bases nucleósidas, fundamentais para o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA contra a covid-19. As informações são do site Tecno Insider.
Revelados em Estocolmo, Suécia, pelo secretário do Comitê de Medicina, Thomas Perlmann, os vencedores destacam-se no cenário global da pesquisa. Katalin Karikó, de origem húngara e com 68 anos, e o norte-americano Drew Weissman, de 64 anos, contribuíram significativamente para o combate à pandemia de COVID-19.
A tecnologia de mRNA, que se mostrou vital no enfrentamento à doença, levou à aprovação acelerada de diversas vacinas. A contribuição da dupla de pesquisadores, especificamente, demonstrou que o mRNA modificado impede o reconhecimento imune inato, otimizando a expressão proteica.
Este avanço, além de se mostrar decisivo na corrida contra o tempo para a produção de vacinas durante a pandemia, sinaliza um futuro promissor para aplicações da tecnologia mRNA em diversas áreas da medicina.
Concedido pelo Instituto Karolinska e regulado pela Fundação Nobel, o Prêmio Nobel da Fisiologia ou da Medicina é um reconhecimento anual a contribuições revolucionárias nas ciências da vida, fisiologia ou medicina. No ano anterior, o biólogo sueco Svante Pääbo foi o homenageado, reconhecido por suas investigações acerca dos genomas de hominídeos extintos e evolução humana.
Desde 1901, o Prêmio Nobel destaca trabalhos que geram avanços significativos para a humanidade, seguindo o legado do inventor Alfred Nobel. A temporada de 2023 dos prêmios Nobel, iniciada com o anúncio na área de medicina, irá até o dia 9, contemplando diversas categorias. Apenas o Nobel da Paz será anunciado em local diferente, em Oslo, ao invés de Estocolmo.