A tragédia do submersível Titan, que resultou na morte de cinco pessoas após implodir nas profundezas do Oceano Atlântico, ganhou um novo capítulo com a descoberta de novos destroços da embarcação. A Guarda Costeira, responsável pela operação de recuperação, identificou possíveis sinais de restos humanos no local.
Localizados próximo ao icônico local dos destroços do Titanic, os destroços encontrados incluem partes do submersível, como a tampa traseira de titânio. Todos foram transferidos para um porto norte-americano, onde serão minuciosamente analisados. Além das peças do Titan, supostos restos humanos também foram encontrados e encaminhados para análise médica.
A missão de resgate, que contou com a participação da Supervisão de Salvamento e Mergulho da Marinha dos EUA, foi uma extensão das operações iniciais que se seguiram à implosão do Titan. Além disso, investigadores do NTSB (EUA) e do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá também participam da expedição, como parte de suas respectivas investigações de segurança.
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A Guarda Costeira dos EUA comunicou que as análises das evidências continuarão, assim como as entrevistas com as testemunhas. Tudo isso antecede uma audiência pública sobre a tragédia. Ainda é esperado que mais investigações sejam realizadas sobre a causa exata do acidente e se as condições extremas no fundo do oceano contribuíram de alguma forma para a implosão do submersível.
O Titan era uma embarcação pertencente à empresa OceanGate. A tragédia, ocorrida em junho, desencadeou-se durante uma expedição de observação dos destroços do Titanic. Os turistas Hamish Harding, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, o piloto da Marinha francesa Paul-Henry Nargeolet e o CEO Stockton Rush estavam a bordo e perderam a vida no acidente. O Titan, feito de fibra de carbono e titânio, enfrentou uma pressão imensa que resultou em sua implosão, uma pressão quase 400 vezes maior que a superfície marinha.