Em um esforço coordenado para reforçar a defesa na região do Oriente Médio, os Estados Unidos anunciaram o envio de caças Lockheed Martin F-35 Lightning II, popularmente conhecidos como F-35, para Israel. Esta medida vem em resposta direta aos recentes ataques perpetrados pelo grupo terrorista Hamas.
Desenvolvido em uma parceria estratégica entre a Lockheed Martin e o Departamento de Defesa dos EUA, o F-35 é um caça multifunção supersônico furtivo, projetado para operações em territórios hostis. Seu desenvolvimento, realizado entre 2002 e 2006, teve um custo total de US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,25 bilhão). Atualmente, cada unidade da aeronave é avaliada em aproximadamente US$ 80 milhões (R$ 400 milhões).
Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA, informou que, além do envio dos F-35, um grupo de ataque de porta-aviões da Marinha americana está se dirigindo ao leste do Mar Mediterrâneo. A estratégia também inclui o reforço da presença de outros modelos de caças na região, como os F-15, F-16 e A-10.
Embora projetado e desenvolvido nas primeiras décadas deste século, o F-35 teve sua estreia em missões de combate apenas em 2018. Israel foi pioneiro no uso operacional do caça, seguido pelos Estados Unidos, que o empregaram em ações contra o Talibã no Afeganistão.
O F-35 destaca-se não apenas pela sua furtividade, mas também por carregar suas armas internamente, garantindo assim uma vantagem estratégica. Está equipado com mísseis de médio alcance, que permitem disparos além do alcance visual, sendo eficazes em qualquer condição climática. Esta combinação de tecnologia avançada de mísseis, recursos furtivos e um conjunto abrangente de sensores, permite ao F-35 abater aeronaves inimigas sem ser detectado.