Durante o último fim de semana, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste) se viu em meio a uma série de incidentes relacionados a tentativas de contrabando. Em um total de cinco ocorrências, familiares de detentos foram pegos tentando infiltrar itens proibidos nas instalações prisionais. Entre os itens confiscados estavam drogas, estimulantes sexuais e dinheiro.
As autoridades policiais já foram acionadas e estão tomando as medidas cabíveis para tratar dos casos. Além disso, foi instaurado um Procedimento Apuratório com o objetivo de investigar se os reeducandos tiveram algum envolvimento ou conhecimento prévio das ações.
O caso que chamou mais atenção aconteceu na Penitenciária I de Lavínia. Na ocasião, a mãe de um dos presos foi surpreendida durante a revista. O escâner corporal detectou um invólucro escondido em seu corpo. Quando questionada, ela revelou que o invólucro continha uma substância esverdeada, que se acredita ser maconha.
Em outro incidente, na Penitenciária de Andradina, uma mulher teve uma imagem suspeita identificada pelo escâner corporal, precisamente na região pélvica. Já em Assis, uma companheira de reeducando escondeu, em sua vestimenta, substância similar a maconha, que foi descoberta durante a revista.
Um dos contrabandos mais inusitados foi registrado na Penitenciária de Junqueirópolis. Uma mulher tentou passar pela revista com 112 comprimidos de cor azul, supostamente estimulantes sexuais, escondidos entre os alimentos.
Por fim, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Nova Independência, a vigilância identificou um objeto suspeito na vestimenta de uma visitante. A revista revelou que a mulher carregava uma cédula de R$ 5.