Em recentes desdobramentos, a delação do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal trouxe à tona novas reuniões, causando inquietação no ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os encontros revelados por Cid, destaca-se um entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, em que foi discutida a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil.
Segundo informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, pessoas próximas a Bolsonaro já foram notificadas sobre outras reuniões de caráter não republicano que integram o acordo de delação de Cid. Essas novas revelações reforçam a gravidade e extensão das alegações.
Em meio a tais alegações, a Polícia Federal intensificou suas investigações. Uma das medidas tomadas foi a solicitação de registros de entrada no Palácio do Alvorada durante os últimos quatro meses do governo Bolsonaro. Este período coincide com o momento em que teria ocorrido a reunião discutindo o possível golpe.
Além da análise dos registros, a Polícia Federal também emprega estratégias adicionais para confirmar a veracidade da delação de Cid. A análise de mensagens de celular tornou-se uma peça central na investigação.
Neste contexto, os peritos da PF estão examinando os dispositivos móveis do tenente-coronel Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, e os quatro telefones pertencentes ao advogado Frederick Wassef.