Na manhã desta sexta-feira (6/10), por volta de 11h30, Presidente Prudente recebeu o corpo de Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, brutalmente executado na madrugada da última quinta-feira (5/10) em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), que se encontrava no aeroporto da cidade aguardando a chegada do corpo.
As cerimônias fúnebres já têm horários definidos. O velório de Diego está programado para iniciar às 13h de hoje, enquanto o enterro está marcado para o sábado (7/10) às 9h.
O Crime
O trágico incidente ocorreu perto da 1h da manhã de quinta-feira e, além de Diego, outros dois médicos, Perseu Ribeiro Almeida e Marcos de Andrade Corsato, também foram vitimados. Daniel Sonnewend Proença foi baleado, mas sobreviveu e foi hospitalizado. O grupo estava no Rio para um congresso médico e hospedava-se no Hotel Windsor, em frente ao local do crime.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em suas investigações iniciais, trabalha com a hipótese de um erro de identificação. É possível que um dos médicos tenha sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do notório miliciano Dalmir Pereira Barbosa, e supostamente ligado a uma milícia da Zona Oeste.
Na sequência da investigação, na sexta-feira (6/10), quatro corpos foram encontrados pela Polícia Civil do Rio. Entre os mortos, está Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, suspeito de ser um dos mandantes do ataque. Ryan Nunes de Almeida, associado ao grupo de Lesk, também foi identificado entre as vítimas, enquanto os outros dois corpos ainda passam pelo processo de identificação.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) indica que o ataque não foi meticulosamente planejado, mas sim uma ação impetuosa baseada em informações sobre a localização do suposto alvo. Em uma reviravolta impactante, os suspeitos de envolvimento podem ter sido julgados e executados em um “tribunal do tráfico”, conduzido pelo Comando Vermelho, que demonstrou insatisfação com a negativa repercussão do crime.