No último sábado (7), o esperado show do cantor Bruno Mars em Tel Aviv, Israel, foi abruptamente cancelado pela produtora Live Nation, em razão dos bombardeios sofridos por Israel, originados pelo grupo militante palestino Hamas. O evento, que seria a segunda apresentação do artista no país, já contava com todos os ingressos vendidos, e ocorreria após sua primeira apresentação de sucesso na quarta-feira (4).
Em meio a essa tensão, Mars e sua equipe encontram-se em espera para receber autorização das autoridades locais para deixar o território israelense.
A produtora Live Nation, em um comunicado oficial, informou a decisão do cancelamento e garantiu que todos os compradores serão reembolsados automaticamente: “Queridos clientes, a apresentação de Bruno Mars, que estava prevista para esta noite, está cancelada. Todos os compradores de ingressos para o show receberão reembolso automático no cartão de crédito com o qual a compra foi realizada. Toda força aos residentes de Israel, aos combatentes das FDI e às forças de segurança neste momento difícil”.
A atual situação de Israel é crítica. No mesmo dia em que aconteceria o show, o país foi atingido por aproximadamente 2.200 foguetes lançados pelo Hamas, resultando na trágica morte de ao menos 40 pessoas e deixando 779 feridas. Este ataque, partindo da Faixa de Gaza, foi denominado pelo grupo militante como operação “Tempestade Al-Aqsa”, conforme anunciado por Muhammad Al-Deif, seu comandante militar.
Richard Hecht, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), em entrevista à CNN, manifestou-se sobre a grave situação: “Estamos muito focados em salvar forças, onde há combates contínuos enquanto falamos e em lidar com esses terroristas. Esperamos que no final do dia não haja mais terroristas vivos dentro de Israel”. Hecht também enfatizou que forças especiais de Israel estão ativamente envolvidas em combates em várias regiões, buscando garantir a segurança dos civis.